Os 7 pecados capitais modernos

Nos últimos dias todos os meios de comunicação noticiaram excessivamente a lista dos novos pecados capitais divulgada pelo vaticano. Além da gula, luxúria, avareza, ira, soberba, vaidade e preguiça temos agora mais sete pecados do mundo moderno que a igreja chama era de "globalização desenfreada".


Porquê não oito, dez pecados? Simplesmente porque a igreja católica se serve novamente dos mistérios do número sete para tentar mais facilmente fixar esta doutrina de mão única. Não que a lista apresentada pelo arcebispo Gianfranco Girotti seja totalmente paradoxal, ao contrário é até bastante coerente com o discurso da igreja:

  1. poluição ambiental;
  2. manipulação genética;
  3. acumulação de riqueza excessiva;
  4. geração de pobreza;
  5. consumo e tráfico de drogas;
  6. experimentos moralmente discutíveis;
  7. violação de direitos fundamentais da natureza humana.
Não há novidade alguma nesta lista, a maioria das pessoas, independente da religião, há de posicionar-se favoravelmente a ela com poucas exceções ao segundo e sexto pecado. Só resulta um pouco confuso entender o que a igreja católica quis dizer com o terceiro pecado.

Será que a instituição, uma das mais abastadas do planeta, vai doar todo seu patrimônio para finalmente professar os ensinamento de São Francisco de Assis ou é somente uma consideração do tipo:

- Façam o que eu falo, mas não faço o que eu falo não.

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